O Enigma

Nada de monumento coberto de elogios. O meu epitáfio será o meu nome, nada mais.

segunda-feira, novembro 13, 2006

O poema

Acendo um cigarro, bebo um copo de vinho
sentado no sofá em frente à lareira
leio poemas esquecidos cobertos de pó
enquanto a minha mente divaga e penso em ti
recordo todos os segredos do teu corpo
nossa primeira noite de amor, intensa onde tu e eu éramos um só
como um sol, uma lua, uma estrela
sinto agora o toque suave das tuas mãos acariciando o meu corpo
os teus beijos quentes e languidos
teus abraços macios a envolver-me de paixão
e entrego-me na totalidade como se o mundo não tivesse amanha
como o vinho se mistura no meu sangue
e o fogo crepita na lareira
como a chama do nosso amor que arde e não se vê
apenas nós a sentimos mesmo quando estamos separados
mas o meu amor não vacila como o vinho se acaba…
o cigarro apaga-se, o fogo perde a intensidade,
mas o meu amor por ti cada dia é mais intenso e profundo
este poema é para ti, guarda-o no teu coração
porque eu a ti já te guardei no meu.
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(Escrito por mim e por uma pessoa muito especial)